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A
história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas
pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente
construção; é um referencial de conquista da humanidade, através
daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade,
melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam
frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de
outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios,
de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que
não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a
cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada.
Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos.
Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim,
direitos civis, políticos e sociais.
Cidadania
pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas
responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo
organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom
funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição.
Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu
sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.
O
artigo 5º da Constituição Federal do Brasil garante a todo cidadão
brasileiro o direito de igualdade perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
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