Dezenas
de estudantes e integrantes do Cpers/Sindicato protestaram frente à
35ª Coordenadoria de Educação em São Borja - RS, na manhã desta
sexta-feira. No começo da manhã, o grupo se dirigiu à sede da
Coordenadoria de Educação, O ato critica o ensino médio
politécnico. A revolta contra o ensino politécnico está explosiva,
não só em São Borja, mas em todo o Estado.
Depois
de quase três horas de reunião entre professores e representantes
do governo do Estado, na sede da Fundação de Desenvolvimento de
Recursos Humanos (FDRH) na manhã desta sexta-feira, a direção do
Cpers/Sindicato anunciou que pretende radicalizar a mobilização com
relação as negociações salariais com o governo do Estado.
Os professores da rede estadual de ensino estão em greve desde a semana passada. No final do encontro, a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira, disse que a paralisação vai continuar e pode ainda ser radicalizada. “Vamos definir uma agenda de ações, porque o governo Tarso não nos deu outra opção a não ser manter a greve. O governo mostrou que não quer negociar”, destacou.
A sindicalista explicou que a categoria solicitou ao governo estadual que criasse um calendário para o pagamento do piso nacional, que hoje é de R$ 1.567 e que suspendesse o projeto de reforma do Ensino Médio, o que na opinião da presidente do sindicato, compromete o futuro dos alunos. “Pedimos um reajuste dos valores do vale-refeição do magistério. O secretário respondeu que não pode pagar o piso nacional e que não vai suspender o projeto de reforma do Ensino Médio”, acrescentou.
O que nota-se é que o governo do estado não demonstra intenção em ceder as pressões do Cpers/Sindicato e às manifestações dos estudantes contra o ensino médio politécnico, o que poderá acarretar prejuízos à educação dos jovens que já é deficiente em seu curso normal.
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